Educadores do Programa Jaguaré Caminhos e religiosos da Congregação de Santa Cruz, participaram de uma experiência formativa no Quilombo Mandira, localizado no litoral sul de São Paulo. A vivência foi marcada pela escuta, pela reflexão e pelo encontro com um território que guarda histórias de resistência, sustentabilidade e identidade cultural.
Logo na chegada, o grupo foi recebido pelo senhor Chico Mandira, liderança da comunidade e guardião das memórias do quilombo. Suas palavras trouxeram ensinamentos sobre a força da tradição, a luta por reconhecimento e a importância de manter vivo um modo de vida em harmonia com a natureza.
A visita incluiu a passagem pelo berçário das ostras, onde o trabalho comunitário se transforma em exemplo de sustentabilidade e preservação ambiental, e também pelas ruínas do antigo povoado quilombola, espaço que carrega as marcas da memória e da resistência. Cada momento foi atravessado por reflexões sobre pertencimento, identidade e cuidado coletivo.
Mais do que uma atividade de formação, a experiência foi um encontro transformador: entre participantes e comunidade, entre passado e presente, entre memória e futuro. O contato direto com o Quilombo Mandira despertou novas perspectivas para a prática educativa e reforçou o compromisso do Jaguaré Caminhos com uma atuação crítica e sensível nos territórios.
O impacto da vivência também foi traduzido nas palavras de uma colaboradora participante:
“Jamais teríamos esse privilégio e esse olhar sensível em outra instituição. Foi muito bacana poder viver essa experiência, que reforça valores humanos e profissionais. Obrigada pela oportunidade!”
Ao final da vivência, os participantes retornaram com olhares renovados e a certeza de que o programa é, acima de tudo, um espaço de construção coletiva. Inspirados pelo exemplo do Mandira e pelos princípios de Padre Moreau, seguimos comprometidos em transformar cada aprendizado em gesto, cada reflexão em prática e cada encontro em semente de futuro.
“Educar é semear no presente os frutos que transformarão o amanhã.”